História do Projeto

Desde 1991, o CEV  é uma instituição inclusiva, portanto,  aberta para todos. Tempos atrás, ainda registrada como escola particular, já fazíamos um trabalho atendendo alunos considerados normais, e por mostrarmos nossa abertura para atender alunos indiscriminadamente e também alunos com variadas deficiências. Assim crescendo, a inclusão que inicialmente abrangia apenas os casos que apresentavam patologias neurológicas, passou a ser também a inclusão de alunos literalmente rejeitados em outras escolas, bem como daqueles que vivenciam situação familiar adversa (famílias em crise), encontrando-se em situação de vulnerabilidade.

 

Sem nenhum apoio financeiro externo, o CEV veio acolhendo tais alunos com os auspícios da própria escola, obtendo sucesso educacional em médio prazo. No decorrer do trabalho percebeu-se a grande capacidade de desenvolvimento destes grupos de alunos quando colocados para dividirem uma sala de aula.

 

Ressalta-se aqui o quão construtivo vem sendo em todos esses anos o trabalho de inclusão de alunos em situação de vulnerabilidade social com os alunos com deficiências diversas, caracterizando o perfil de nossos educandos como pessoas solidárias, gentis e com mais vontade de aprender e conviver com os demais.

 

Por assim ser, há um tempo considerável vimos alimentando o desejo de ampliar o atendimento à crianças em situação de vulnerabilidade social. E foi assim que nasceu, então, o Centro de Educação da Vida – instituto de inclusão social em  2007, e que hoje apresenta a proposta de atender alunos no contraturno escolar, proporcionando à estas crianças e jovens além do apoio escolar, salas de recuso, oficinas e projetos de apoio ao desenvolvimento social, afetivo e motor.

 

Atualmente o CEV está estruturado e organizado em espaço cedido por comodato por um empresário parceiro, em um sítio situado na estrada Indaiatuba-Monte Mor.

 

Além disso, também há um projeto de apoio familiar, através do qual procuramos fazer visitas com acompanhamento periódico às casas dos alunos com o intuito de reduzir o número de crianças que possam ser enquadradas como estando em situação de risco social, otimizando a qualidade de vida em família e reduzindo o espaço Instituição/Família.