Nosso trabalho no CEV, tem sido muito árduo, sempre buscando parcerias e novas experiências e desejando atender crianças que necessitem de apoio e atenção. Porém, observamos o quanto é difícil o entendimento desse trabalho de "educação não formal". Ou seja, manter crianças com deficiência e em situação de vulnerabilidade juntas num ambiente acolhedor e estimulante. As propostas sempre nos encaminham para salas com atendimentos específicos (autista com autista), paralisia cerebral com paralisia cerebral...etc.
Professores, estamos trabalhando e brigando há 21 anos para manter uma instituição aberta para todos num ambiente heterogêneo, temos prova que o resultado é bom, pois já trabalhamos dessa forma com ensino infantil e ensino não formal. Porém, precisamos de verba e aí esbarramos na lei que emperra esse fazer constantemente.
Será que estou sendo tão radical ou realmente existe a barreira do preconceito e do desconhecimento que emperra o desenvolvimento da inclusão de fato?
É tempo de incluir...
Inclusão é apalavra do momento, no entanto será que incluir se resume apenas em criar vagas de estacionamento, ônibus adaptados ou colocar numa mesma sala de aula crianças ditas normais com crianças com deficiência?
É evidente que não! É fundamental extrair a potencialidade de cada um tendo plena consciência de que todos são capazes!
A troca de vivências e experiências, o diálogo, a empatia e a solidariedade, são alguns dos fatores determinantes para o sucesso no processo de inclusão.
Assim, a inclusão passou também a abranger crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social, com um histórico familiar complexo que reflete diretamente no aproveitamento e comportamento escolar.
Essa “mistura” é uma receita que deu certo!
O assistido em situação de vulnerabilidade social sente-se útil e valorizado a partir do momento que consegue auxiliar o amigo com deficiência e este consegue desenvolver seus múltiplos talentos e, da cooperação mútua surge a real inclusão em que além de transmitir conhecimentos o educando se desenvolve emocional, espiritual e socialmente.
Nesse contexto formam-se agentes transformadores da sociedade capazes de levar adiante o valor da diversidade, a real inclusão!
Incluir é respeitar a diversidade vendo nela um universo de possibilidades!
VULNERABILIDADE SOCIAL
O que é inclusão de fato?
Data: 17/08/2011 | De: Josefa Aparecida Neri Guido
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Data: 02/08/2011 | De: Mario G. Sánchez Prieto
Alem do agradecimento pelo contato, e da importancia da educação e a dos educadores no CEV, entendo que trata-se de só o começo de algo bem mais abrangente e que é essencialmente a mudança de olhar, -como acima indicado- para, de uma forma mais evoluida e amorosa abrir espaço para admitir e convivir com as diferenças.
Torço por vocês educadores, e oibrigado pela oportunidade de me expresar
Transformando vidas!
Data: 30/07/2011 | De: Luise
Trabalhar com vulnerabilidade é um grande desafio no entanto ao ver os atendidos felizes e prontos para viver como cidadãos capazes de construir seu futuro é mais que compensador!!!!!
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EDUCAÇÃO DA VIDA
agradecer/comentar
Data: 30/07/2011 | De: maria lucia
agradecendo pela lembrança de enviar o site,uma boa pedida para acompanharmos o trabalho dos dedicados a educação,parabenizá-los pela oferta de amor aos que realmente necessitam,que é a valorização e a possibilidade de desenvolver-se com dignidade. Que as bençãos continuem em suas vidas de encaminhadores a todos que procuram esse trabalho.abraços
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